terça-feira, 21 de setembro de 2010

11º

  - O que pensa que esta fazendo?  - ele pergunta. – De quem são essas bebidas?
  - São minhas. E estamos nos divertindo. – Diz Caio.
  - Então vocês iram se divertir fora daqui. Não quero ninguém bêbado na minha casa. – ele diz em tom de ameaça.
  Vejo uma pontinha de medo nos olhos do Caio, mais isso logo some, ele estufa o peito e se aproxima de Mark o encarando.
  - E se eu não sair? Quem vai me tirar? A sua namorada vadia? – ele aponta pra mim e  ri ironicamente.
  Fico um pouco vermelha quando ele diz namorada, e com raiva por ter me chamado de vadia. Em questão de segundos, Mark da um soco na cara do Caio, fazendo-o cair no chão. Sheila se aproxima dele para ver se ele esta bem, mas ele a empurra, fazendo com que ela caia sentada na grama, enquanto  ele avança contra Mark.
   Tudo aconteceu tão rápido, que fico um pouco confusa, Mark é muito rápido e se esquiva de todos os golpes de Caio. Não sei como ele fez isso, mas o Caio estava com os braços para trás onde o Mark o segurava  fazendo-o parecer um policial prendendo um bandido.
  Mark levou o Caio para fora da casa e a Sheila o seguiu. Fui atrás de Mark e cheguei a tempo de o ver colocando Caio e Sheila em um carro onde havia escrito “Segurança do Condomínio” . Fiquei parada na varanda vendo o carro partir. Como pude permitir que minha  melhor amiga acabasse desse jeito. Eu deveria estar do lado dela. Sento em um banco que havia ali, baixo a cabeça enterrando o rosto nas mãos para não chorar.
  - Você esta bem? – Mark pergunta aparecendo ao meu lado.
  - Estou sim. – olho pra ele
  - Tem certeza? – ele acaricia meu rosto.
  Faço um leve movimento com a cabeça dizendo que sim.
  - Para onde levaram a Sheila? – pergunto.
  - Para a casa dela e o mesmo para o Caio. Outro segurança levou o carro dela.
  - Quer que eu te leve pra casa? – ele pergunta.
  Mas desvio o olhar. Não estou afim de ir pra casa. Não sei porque, mas não quero ficar sozinha.
  - Venha comigo. – ele pega minha mão e me conduz para dentro da casa.
  - Onde esta me levando? – pergunto, um tanto confusa.
  - La para cima. – ele sorri

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