- O que esta fazendo aqui? – finalmente consigo dizer.
- Curtindo a festa – Mark responde. Ele esta magnífico, um sonho para qualquer garota. Ele estava de jeans, tênis e uma camiseta preta, seu cabelo estava um pouco bagunçado, o que era o charme dele.
- Você esta bem? – Ele pergunta sorrindo, com uma voz brincalhona, provavelmente percebeu que eu não parava de olhar pra ele.
- Estou ótima. – Digo sorrindo e saio de perto dele. Mais ele continua me seguindo. – Qual é o seu problema? Porque fica me seguindo? Vai embora. – Digo não agüentando mais tudo isso. O cara parecia um psicopata.
Mais ele apenas sorri mais ainda.
- Primeiro não tenho problema. Segundo gosto de você. E terceiro não da para ir embora da minha própria casa. – ele diz
- O que? Sua casa? Essa é sua casa? – pergunto rápido demais.
- Sim esta é minha casa. – Ele confirma e rindo.
- Eu não deveria nem estar aqui. – Digo e saio de perto dele, com a intenção de entrar na festa de novo, encontrar Sheila e dar o fora dali. Mais Mark me impede, ele segura meu braço, me vira e faz com que eu olhe em seus olhos.
- Espere. Por favor. – ele diz com a voz calma e totalmente controlada.
Imediatamente fico sem reação. Nossos corpos estão tão próximos, meus lábios a centímetros dos lábios dele. Tento me afastar enquanto ainda estou raciocinado direito, mais ele passa a mão em minha cintura, fazendo com que nossos corpos fiquem juntos, me deixando sem nenhuma escapatória.
- Só uma dança. Prometo ser bonzinho. – ele sorri.
- Eu não danço muito bem . – digo
- Não importa. – ele diz.
Ele pega minha mão e começa a me conduzir ao ritmo da musica.
- Porque esta fazendo isso? – pergunto.
- Gosto de você. – ele diz olhando em meus olhos. – Você é diferente, é especial.
- Me de um motivo para acreditar em você. – digo, sem conseguir desviar o olhar.
Então algo acontece, ele me beija. Mais não era um beijo qualquer. Era diferente. E um pouco assustador. Mais esqueço de tudo e retribuo o beijo, posso sentir a tensão de seu corpo, passo a mão em seu cabelo, segurando com força, pressionando seu corpo ao meu. Quando ele termina, se afasta de mim e sorri.
- Acho que não cumpri minha promessa. – ele diz.
- Acho que não . – digo, tentando recuperar o fôlego.
- Pode ir agora. – ele se afasta. E some na multidão. Me deixando ali. Tentando raciocinar. Sento no banco.
- Mais o que acabou de acontecer? – pergunto a mim mesma.
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